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A crescente popularidade dos jogos online, especialmente os jogos de azar, tem levantado preocupações sobre a proteção dos jogadores, a prevenção da lavagem de dinheiro e o combate ao vício em jogos. Cardia argumenta que a falta de regulamentação adequada e a utilização de tecnologias desatualizadas criam um terreno fértil para atividades ilegais e práticas desleais.

“Precisamos de regras claras e abrangentes que estabeleçam padrões mínimos de segurança e justiça para os operadores de jogos online”, afirma Cardia. “Essas regras devem ser aplicadas de forma rigorosa e transparente, com sanções eficazes para os infratores.”

A tecnologia desempenha um papel crucial na garantia de um jogo responsável. Cardia destaca a importância da utilização de ferramentas de verificação de identidade, sistemas de monitorização de apostas e programas de autoexclusão para ajudar os jogadores a controlar seus hábitos de jogo e evitar o vício.

“A responsabilidade não recai apenas sobre os operadores de jogos online”, sublinha Cardia. “Os jogadores também têm um papel importante a desempenhar na proteção de si mesmos. É fundamental que os jogadores estejam cientes dos riscos associados ao jogo e que procurem ajuda se sentirem que estão a perder o controlo.”

A ACADI tem como objetivo promover um ambiente de jogo online seguro, justo e sustentável. A associação trabalha em estreita colaboração com as autoridades reguladoras, os operadores de jogos online e os jogadores para desenvolver e implementar políticas e práticas que protejam os interesses de todas as partes interessadas.

Cardia conclui: “O jogo online pode ser uma forma de entretenimento divertida e emocionante, mas é importante jogar de forma responsável. Ao adotar regras claras, tecnologia avançada e uma cultura de responsabilidade, podemos garantir que o jogo online seja uma atividade segura e benéfica para todos.”

A mensagem de Cardia é clara: a regulamentação e a responsabilidade são essenciais para o futuro do jogo online em Portugal e em todo o mundo.