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António José Seguro, candidato à Presidência da República, sublinhou a importância de um investimento estratégico em tecnologia de defesa, defendendo que os 5% do Produto Interno Bruto (PIB) destinados a esta área são significativos e devem gerar resultados tangíveis. Em declarações recentes, Seguro argumentou que este investimento não deve ser apenas um gasto, mas sim um catalisador para o desenvolvimento de um sistema científico nacional robusto, capaz de servir as necessidades de defesa do país.

“Cinco por cento é muito dinheiro”, afirmou Seguro, ressaltando a necessidade de garantir que este investimento se traduza em valor real para Portugal. O candidato acredita que o foco deve estar na aquisição e desenvolvimento de tecnologias de ponta, fortalecendo a capacidade de defesa nacional e, ao mesmo tempo, impulsionando a inovação e a investigação científica no país.

Um Sistema Científico Nacional para a Defesa: A Chave para a Autonomia

A visão de Seguro para a defesa nacional passa por um sistema científico nacional forte e integrado. Este sistema, segundo o candidato, deve ser capaz de desenvolver soluções inovadoras para os desafios de segurança, reduzir a dependência de fornecedores externos e criar oportunidades de emprego altamente qualificadas.

“Precisamos de ter a capacidade de desenvolver um sistema científico nacional que sirva à Defesa”, enfatizou Seguro. “Isto significa investir em investigação e desenvolvimento, atrair e reter talentos científicos e tecnológicos, e promover a colaboração entre universidades, centros de investigação e a indústria de defesa.”

Investimento em Tecnologia: Um Motor de Crescimento Económico

Para além do reforço da capacidade de defesa, Seguro defende que o investimento em tecnologia de defesa pode ter um impacto positivo na economia portuguesa. O desenvolvimento de novas tecnologias para a defesa pode gerar spin-offs para outros setores da economia, como a saúde, a energia e as comunicações, impulsionando o crescimento económico e a criação de emprego.

O candidato sublinhou ainda a importância de garantir que o investimento em defesa seja transparente e eficiente, com mecanismos de controlo rigorosos para evitar o desperdício e a corrupção. Acreditando que um investimento estratégico em tecnologia de defesa é essencial para garantir a segurança e a prosperidade de Portugal no século XXI.

Em suma, a proposta de António José Seguro para a defesa nacional centra-se num investimento inteligente em tecnologia, com o objetivo de fortalecer a capacidade de defesa do país, impulsionar a inovação e o crescimento económico, e promover a autonomia científica e tecnológica de Portugal.