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Acesso ao Rastreio do Cancro do Cólon e Reto em Risco: Falta Crítica de Kits em Portugal

A União de Saúde Familiar (USF-AN) soou o alarme sobre uma grave situação que afeta o rastreio do cancro do cólon e reto em Portugal. Várias Unidades de Saúde Local (ULS) não dispõem de kits de rastreio há já vários meses, e, para agravar a situação, não existe previsão para a normalização do fornecimento. Esta escassez representa um sério constrangimento para a atividade assistencial e coloca em risco a deteção precoce de uma doença que, quando diagnosticada a tempo, tem elevadas taxas de cura.

O rastreio do cancro do cólon e reto é um dos métodos mais eficazes para a sua deteção precoce. Através de testes simples, como o teste do sangue oculto nas fezes (TOS), é possível identificar alterações que possam indicar a presença da doença. A deteção precoce permite iniciar o tratamento de forma mais rápida e eficaz, aumentando significativamente as chances de sucesso.

A USF-AN destaca que a falta de kits de rastreio tem um impacto direto na população, impedindo que muitas pessoas realizem o rastreio recomendado. Esta situação é particularmente preocupante, tendo em conta que o cancro do cólon e reto é uma das principais causas de morte por cancro em Portugal.

Consequências da Falta de Kits

• Deteção Tardia: A falta de rastreio leva a um diagnóstico tardio da doença, o que dificulta o tratamento e reduz as chances de cura.
• Aumento da Mortalidade: O cancro do cólon e reto, quando diagnosticado em estádios avançados, tem um prognóstico menos favorável.
• Sobrecarga do Sistema de Saúde: O tratamento de cancro em estádios avançados é mais complexo e dispendioso, sobrecarregando o sistema de saúde.
• Angústia para os Pacientes e Famílias: O diagnóstico tardio e a gravidade da doença causam grande sofrimento para os pacientes e suas famílias.

Apelo à Ação

A USF-AN apela às autoridades de saúde para que tomem medidas urgentes para resolver esta situação. É fundamental garantir o fornecimento regular de kits de rastreio a todas as ULS do país, assegurando que a população tenha acesso ao rastreio do cancro do cólon e reto. É crucial investir na prevenção e na deteção precoce do cancro, pois estas são as melhores formas de combater a doença e salvar vidas.

A população também tem um papel importante a desempenhar. É fundamental informar-se sobre o rastreio do cancro do cólon e reto, seguir as recomendações médicas e realizar o rastreio quando recomendado. A prevenção é a chave para uma vida mais longa e saudável.

A situação atual exige uma resposta rápida e eficaz. A saúde da população portuguesa depende disso.