Mudanças no EAD para Engenharia, Veterinária e Saúde: Entenda a Nova Portaria do MEC e o Impacto nas Graduações
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Nova Portaria do MEC Define Diretrizes para Cursos de EAD em Áreas Estratégicas
O Ministério da Educação (MEC) publicou uma portaria que altera as regras para cursos de Educação a Distância (EAD) em áreas específicas como Engenharia, Veterinária e Saúde. A mudança visa garantir maior qualidade e interação presencial nesses cursos, que exigem um acompanhamento mais próximo entre alunos e professores.
O Que Muda na Prática?
A principal alteração é a exigência de que, no formato semipresencial, essas graduações ofereçam, no mínimo, 40% da carga horária em atividades presenciais. Isso significa que os alunos e professores deverão estar fisicamente no mesmo espaço para a realização de aulas práticas, laboratórios, seminários e outras atividades que demandem interação direta.
Para entender melhor o impacto dessa mudança, é importante considerar o contexto do ensino EAD no Brasil. Nos últimos anos, a modalidade tem se expandido significativamente, oferecendo oportunidades de acesso à educação para um número cada vez maior de pessoas. No entanto, a qualidade dos cursos EAD tem sido um tema de debate, e a nova portaria busca responder a essa preocupação, garantindo um padrão mínimo de qualidade para as graduações.
Por Que Essa Exigência para Engenharia, Veterinária e Saúde?
As áreas de Engenharia, Veterinária e Saúde são consideradas estratégicas devido à sua importância para o desenvolvimento do país e para a saúde pública. Esses cursos exigem um alto nível de conhecimento técnico e prático, e a interação presencial é fundamental para o desenvolvimento das habilidades necessárias para a atuação profissional.
Além disso, a portaria leva em conta a necessidade de garantir a segurança dos alunos e da população. Em cursos como Medicina Veterinária e Medicina, por exemplo, a realização de atividades práticas com animais e pacientes exige um acompanhamento supervisionado por profissionais qualificados.
E Quanto aos Demais Cursos EAD?
Para as demais áreas, a portaria não estabelece uma exigência mínima de carga horária presencial. No entanto, o MEC recomenda que os cursos EAD ofereçam atividades presenciais complementares, como eventos, workshops e encontros online, para promover a interação entre alunos e professores e enriquecer a experiência de aprendizado.
O Que os Profissionais da Área Estão Dizendo?
A nova portaria tem gerado debates acalorados entre os profissionais da área. Alguns especialistas defendem que a exigência de 40% de carga horária presencial é um passo importante para garantir a qualidade do ensino EAD, enquanto outros argumentam que a medida pode limitar o acesso à educação e aumentar os custos para os alunos.
É importante ressaltar que a portaria ainda está em fase de implementação, e o MEC deverá acompanhar de perto os resultados para avaliar a sua eficácia e fazer os ajustes necessários. A participação de todos os envolvidos – instituições de ensino, professores, alunos e profissionais do mercado – é fundamental para o sucesso dessa iniciativa.
Conclusão
A nova portaria do MEC representa um marco importante na regulamentação do ensino EAD no Brasil. Ao estabelecer diretrizes mais claras para cursos em áreas estratégicas, o MEC busca garantir a qualidade da educação e a segurança dos alunos, ao mesmo tempo em que promove o acesso à educação para um número cada vez maior de pessoas.

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