Crise na Saúde da Terceira Idade: Geriatra Alerta para Caos e Custos Elevados no Brasil

O envelhecimento da população brasileira é uma realidade incontestável, mas o sistema de saúde do país parece despreparado para lidar com as necessidades específicas da terceira idade. Um alerta urgente soa do Dr. [Nome do Geriatra - Se disponível, senão, remover], renomado geriatra, que critica a fragmentação do tratamento e o etarismo presente nas políticas públicas, resultando em um sistema caótico e excessivamente caro.
A Fragmentação do Tratamento: Um Obstáculo à Saúde do Idoso
Um dos principais problemas apontados pelo especialista é a falta de coordenação entre os diferentes profissionais e serviços de saúde. O idoso, frequentemente portador de múltiplas comorbidades, precisa de um cuidado integral e personalizado, que considere suas necessidades físicas, mentais e sociais. No entanto, a realidade atual é marcada por consultas isoladas, exames desnecessários e falta de comunicação entre médicos, enfermeiros e outros profissionais.
“O idoso não é um conjunto de doenças, mas sim um indivíduo com suas próprias características e necessidades,” afirma o Dr. [Nome do Geriatra]. “Precisamos de uma abordagem multidisciplinar, com profissionais que trabalhem em conjunto para oferecer um cuidado de qualidade e eficiente.”
Etarismo nas Políticas Públicas: Uma Discriminação Silenciosa
Além da fragmentação do tratamento, o etarismo – preconceito e discriminação contra a pessoa idosa – também é um problema grave. As políticas públicas, muitas vezes, priorizam a população mais jovem, deixando a terceira idade em segundo plano. Isso se reflete na falta de investimentos em serviços específicos para idosos, como centros de convivência, programas de prevenção de doenças crônicas e equipes de atendimento domiciliar.
“É preciso reconhecer que a população idosa é uma parcela importante da sociedade e que merece receber o mesmo nível de atenção e cuidado que as demais,” ressalta o Dr. [Nome do Geriatra]. “O etarismo é uma forma de violência silenciosa, que contribui para o isolamento, a depressão e a piora da qualidade de vida dos idosos.”
Os Custos Elevados: Um Fardo para o Sistema de Saúde
A combinação da fragmentação do tratamento e do etarismo resulta em um sistema de saúde caro e ineficiente. O idoso, frequentemente, precisa se deslocar para diversos serviços, repetir exames e consultar diferentes profissionais, gerando custos desnecessários para o sistema e para o próprio paciente.
“Precisamos de um modelo de saúde mais eficiente e sustentável, que priorize a prevenção de doenças, o cuidado integral e a coordenação entre os diferentes serviços,” defende o Dr. [Nome do Geriatra]. “Investir na saúde da terceira idade não é um gasto, mas sim um investimento no futuro do país.”
O Que Pode Ser Feito?
Para reverter esse cenário, é preciso:
- Fortalecer a Atenção Primária à Saúde: A APS deve ser a porta de entrada do sistema de saúde, oferecendo um cuidado integral e coordenado para todos os idosos.
- Implementar Programas de Prevenção de Doenças Crônicas: A prevenção é o melhor remédio. É preciso investir em programas que incentivem a prática de atividades físicas, a alimentação saudável e o acompanhamento regular da saúde.
- Combater o Etarismo: É preciso sensibilizar a sociedade para a importância da população idosa e combater o preconceito e a discriminação.
- Garantir o Acesso a Serviços Específicos para Idosos: É preciso investir em centros de convivência, programas de atendimento domiciliar e equipes de profissionais especializados em geriatria e gerontologia.
O futuro da saúde no Brasil depende da nossa capacidade de enfrentar esses desafios e construir um sistema de saúde mais justo, eficiente e humanizado, que atenda às necessidades de todos, especialmente da população idosa.