Escritora Lilia Guerra Acusa Organização da Flip de Falso Alarme e Difamação em Paraty
A renomada escritora brasileira Lilia Guerra, conhecida por sua vasta obra e participação ativa no cenário literário nacional, tornou-se o centro de uma polêmica durante a Festa Literária Internacional de Paraty (Flip). Guerra alega ter sido acusada injustamente de furto pela organização do evento, o que ela considera um claro caso de difamação e um falso alarme.
A situação ocorreu durante a Flip, que rolou entre 30 de julho e 3 de agosto, um dos eventos literários mais importantes do Brasil, atraindo milhares de leitores e amantes da literatura de todo o país. Lilia Guerra, que participou da programação com palestras e debates, relatou ter sido abordada por seguranças do evento sob a acusação de ter furtado um objeto.
Em suas redes sociais, a escritora expressou sua indignação com o ocorrido, detalhando como se sentiu humilhada e constrangida pela acusação. Segundo Guerra, a situação foi resolvida rapidamente após a apresentação de provas de que ela não havia cometido o delito, mas o dano à sua reputação já estava feito. “Fui abordada de forma truculenta por seguranças, acusada de furto e exposta ao ridículo na frente de outras pessoas. A organização da Flip se manifestou de forma superficial, sem oferecer um pedido de desculpas adequado”, declarou a escritora.
A escritora enfatizou que possui testemunhas que podem comprovar sua inocência e que está considerando tomar medidas legais contra a organização da Flip. Ela busca esclarecer o que motivou a acusação e responsabilizar os envolvidos por seus atos, a fim de evitar que situações semelhantes ocorram no futuro.
A Flip, em nota oficial, informou que está investigando o caso e que tomará as medidas cabíveis. No entanto, a escritora questiona a falta de transparência e a demora na resposta da organização, o que reforça sua convicção de que houve um erro grave e uma tentativa de difamação.
O caso de Lilia Guerra reacende o debate sobre a importância do respeito e da ética em eventos culturais e a necessidade de garantir a segurança e a dignidade de todos os participantes. A escritora espera que a situação sirva de aprendizado para a Flip e para outras instituições culturais, a fim de promover um ambiente de diálogo, respeito e valorização da literatura e dos seus autores.
A comunidade literária brasileira tem se manifestado em apoio a Lilia Guerra, repudiando a acusação e defendendo a importância da liberdade de expressão e do respeito aos direitos dos artistas. A hashtag #LiliaGuerraNaFlip tem ganhado força nas redes sociais, com mensagens de solidariedade e críticas à postura da organização do evento.
Este incidente levanta questões importantes sobre a responsabilidade das instituições culturais em proteger a reputação de seus participantes e em garantir um ambiente seguro e acolhedor para todos. Acompanharemos de perto o desenrolar deste caso e as medidas que serão tomadas pela organização da Flip.
